Batidas na porta da frente: é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito...
Calado, ele ri
Calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Porque sabe passar e eu não sei
Num dia azul de verão sinto o vento
Há folhas no meu coração
É o tempo...
Há folhas no meu coração
É o tempo...
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto...
Que ele adormece as paixões, eu desperto...
Que ele adormece as paixões, eu desperto...
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender como eu morro de amor
Pra tentar reviver...
Me vigia querendo aprender como eu morro de amor
Pra tentar reviver...
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer...
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
Que não soube amadurecer...
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
Respondo que ele aprisiona, eu liberto!
Que ele adormece as paixões, eu desperto!
Que ele adormece as paixões, eu desperto!
E o tempo se rói com inveja de mim...
Nana Caymme
Compsição:Aldir Blanc