“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. João Guimarães Rosa.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Saudades (nostalgias)
Quero embriagar meu coração para apagar um grande amor
Que mais que amor é um sofrer
E aqui venho por desejo de esquecer antigos beijos, com os beijos de outras bocas
Se me amou só por um dia por que isso me angustia? Por que tanta frustração?
Quero embriagar meu coração para depois poder brindar
Pelo fracasso deste amor...
Saudades, de ouvir sua voz rouca, de sentir de sua boca como um fogo, sua respiração
Angustia, de sentir-me abandonado e saber que outro ao seu lado logo, logo falará de amor
Amigos, eu não quero rebaixar-me nem com ela humilhar-me
Ao dizer-lhe que não posso mais viver na minha triste solidão
Verei cair as rosas mortas da desilusão
(Chora bandoneon teu tango triste, a minha dor te dói igual tu também é sentimental)
Minha alma de fantoche chora triste nesta noite, noite negra e sem estrelas se este copo me consola vou, a dor que eu sinto agora afogá-la de uma vez...
Quero embriagar meu coração para depois poder brindar
Pelo fracasso deste amor...
(Juan Carlos Cobián / Enrique Cadicamo / Vrs. Marcelo Duran)
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